Segundo Domingos José do Nascimento (director do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica – Inamet), garantiu que, depois da monitoria feita em Setembro às quatro estações sísmicas existentes, das quais três sob gestão directa do Inamet, deu-se início ao envio dos dados sísmicos à “International Association of Sismology and Physics of the Earth’s Interior” (IASPEI), em tradução livre para português “Associação Internacional de Sismologia e Física do Interior da Terra.”
O
processo começou com o registo no referido organismo e a instalação, na sede do Inamet em Luanda, de um programa informático que permite a distribuição da informação, sendo os dados transmitidos para um concentrador na capital do país que, ao receber as mensagens, partilha automaticamente com a rede mundial controlada pela IASPEI.
Tecnologia moderna
As estações sísmicas modernas são normalmente constituídas por um sismómetro de banda larga e por um acelerómetro. A estes equipamentos de base juntam-se um digitalizador e os equipamentos necessários à transmissão de dados e ao fornecimento de energia.
Os locais das estações sísmicas são escolhidos tendo em conta uma diversidade de critérios entre os quais se destaca uma triangulação relativamente a outras estações, um substracto geológico adequado e um ruído sísmico baixo. Esta última expressão significa que a estação deve estar salvaguardada da influência de fontes de trepidação do solo, de origem natural ou artificial. Entre as fontes de ruído de origem natural destaca-se o vento e a ondulação marítima. A instalação dos sensores é o aspecto mais importante da estação. O sismómetro de banda larga tem de estar isolado dos elementos exteriores, de modo a ser o mais fiável possível.
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